A discussão sobre publicação científica muitas vezes se concentra na pontualidade e no impacto dos periódicos: a agilidade de arbitragem e a publicação de textos em poucas semanas, e até mesmo sua versão preprint, provaram ser atividades cruciais para algumas disciplinas durante a pandemia; além de ter uma métrica sólida, que se consolidou ao longo dos anos. É possível considerar os mesmos termos quando se fala de livros acadêmicos? O trabalho desenvolvido nas áreas editoriais dedicadas aos livros tem mostrado suas oportunidades, bem como trabalhado com seus próprios desafios, em que o papel do autor único, as coleções, as limitações e oportunidades dos livros coletivos, a transformação dos fluxos de trabalho, a distribuição digital e sob demanda e, agora, os desafios da ciência aberta exigem a revisão dos livros em seus próprios parâmetros e destacam suas possibilidades. Nesse cenário, a importância do SciELO Livros é uma experiência única em nosso continente, mas um recurso menos utilizado pelos editores universitários, ao contrário dos periódicos.

O painel discutirá os seguintes tópicos:

Que oportunidades temos, quais são os cenários para os livros, quais são as oportunidades para os livros diante da ciência aberta, que oportunidades e propostas podemos promover coletivamente na América Latina para que os editores de livros acadêmicos possam aproveitar e disseminar os benefícios da ciência aberta?